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O Conflito israelo-palestino (Brasil) ou conflito israelo-palestiniano (Portugal) é a designação dada à luta armada entre israelenses e palestinos, sendo parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. Seu início de facto remonta ao imediato período do pós-Segunda Guerra Mundial quando instruídos pelos Aliados inúmeros judeus mudaram-se da região da Alemanha e Polônia e Áustria na Europa para a região da Terra Prometida por Deus com a intenção de viverem uma nova fase na milenar Palestina. Isto fez o fluxo migratório para esta região crescer consideravelmente e logo aumentaram os atritos entre os emigrantes e os administradores ingleses que dominavam a região, que coincidindo com fim do mandato britânico na Palestina o atrito transferiu-se aos residentes palestinos que logo transformou-se em uma confrontação militar entre os povos nativos de direito e os recém-chegados israelenses, povos ricos de cultura mais avançada que logo dominaram toda a região deram início a existência do Estado de Israel. História
Mapa da partilha da palestina realizada pela ONU em 1947 A partir de 1897 depois de fundado o movimento sionista, os judeus voltaram para a região da Palestina. De 1918 até 1939 o protetorado ficou para os britânicos, após o fim do Império Otomano na região, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial mais judeus voltam a Palestina. Em 1947 a ONU propõe a divisão das terras Palestinas entre judeus e árabes, com a proporção maior e mais rica para os judeus o que os palestinos rejeitam. Em 1948 os britânicos saem da região e os judeus proclamam o Estado de Israel, apartir daí que o conflito se amplia. Egito, Jordânia,Líbano, Síria e Iraque atacam a região do Estado de Israel para conquistar algum espaço. O Egito consegue a região da Faixa de Gaza e a Jordânia consegue as regiões da Cisjordânia e Jerusalém oriental e os Palestinos acabam sem território. Em 1964 os Palestinos criam a OLP e apartir de 1967 inicia a Guerra dos Seis Dias onde Israel ocupa as regiões da Faixa de Gaza, Monte Sinai, Colinas de Golã, Cisjordânia e Jerusalém oriental e muitas pessoas entre Palestinos são refugiados em outros países. Em 1973 começa a Guerra do Yom Kippur e entre 1977 a 1979 Israel e Egito fazem um acordo de paz e a região de Sinai é devolvida para o Egito. Em 1982 Israel invade o Líbano. Em 1987 explode a Intifada. Em 1988 o Conselho Palestino renuncia a Intifada e aceita o Plano de Partilha da ONU. Em 1993 com o Acordo de Paz de Oslo foi criada a Autoridade Palestina com o comando de Yasser Arafat. A partir de 2000 iniciou-se o segundo levante da Intifada, em 2001 Ariel Sharon é eleito primeiro ministro do Estado de Israel, onde ocupa territórios Palestinos e dá o início da construção do Muro da Cisjordânia, em 2004 Yasser Arafat morre e deixa o cargo da Autoridade Palestina para o eleito Mahmud Abbas e Israel destrói assentamentos palestinos na Faixa de Gaza e Cisjordânia. Eclosão do conflitoA Organização das Nações Unidas (ONU), aprovou por meio de sua Assembléia Geral no ano de 1947, a criação de um estado judeu e outro árabe ao final do mandato do protetorado britânico (1948) na palestina. De acordo com este plano, a cidade de Jerusalém seria um território administrado internacionalmente pelas própria ONU. No entanto, os países árabes não aceitavam a existência de Israel, pretendendo invadir logo após a saída das tropas britânicas. Da mesma maneira, alguns judeus não aceitavam a co-existência de um estado árabe palestino. Começou desta maneira o conflito israelo-palestino, com novo estado de Israel rechaçando as forças árabes e ocupando a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, territórios do planejado estado árabe/palestino. Desta maneira, contrariando o plano inicial da ONU, o povo palestino continuou a existir sem um país e sem reconhecimento internacional, o que o levou à luta armada, tanto com as revoltas populares conhecidas como intifada quanto com a formação de grupos armados como a Organização para a Libertação da Palestina. Ademais, no início do conflito em 1948, aproximadamente 711.000 palestinos que viviam na região abandonaram suas casas para fugir das batalhas, criando uma grande onda de refugiados que se abrigaram nos países vizinhos, Faixa de Gaza e Cisjordânia. Com o passar do tempo seu número cresceu, e a dúvida é se estes refugiados palestinos algum dia poderão retornar a seus antigos lares, complicando as conversações entre as partes envolvidas. Outro grande entrave para as negociações de paz é a reivindicação de soberania com relação à cidade de Jerusalém. Devido ao seu valor histórico e religioso, tanto palestinos como israelenses a consideram capital de seus respectivos países, sem muitas expectativas de criarem um modelo de administração compartilhada da cidade. Houve inúmeros períodos de acirramento do conflito, com hostilidades militares de ambos os lados, e vários acordos de paz que acabaram fracassando. Atualmente, há grandes chances do estado Palestino surgir de fato, pois as bases políticas e institucionais da Autoridade Nacional Palestina (ANP) são reconhecidas pela comunidade internacional, inclusive estando presente nas Nações Unidas como membro observador. Retirada de Israel da Faixa de GazaDe acordo com o governo do Primeiro-Ministro Ariel Sharon, a consolidação do cessar-fogo entre as partes beligerantes possibilita a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, concretizando a transferência de soberania e conseqüente materialização da territorialidade, dois fatores fundamentais para a existência de um Estado soberano palestino. A transferência, com a saída dos exército e colonos judaicos da Faixa de Gaza será em agosto de 2005. Por conta disto, a ANP está treinando um efetivo de 5.000 policiais para a manutenção da ordem da região após a retirada israelense.
Fonte: Wikipédia |
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