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O Inhambu-guaçu (Crypturellus obsoletus) na foto inferior à esquerda, é um tinamídeo florestal, habitando a floresta atlântica no Brasil, em praticamente todos os níveis de altitude, sendo sua presença mais marcante, acima dos 400 m. Mede entre 28 e 32 cm.
Nomenclatura binominal Crypturellus obsoletus Alimenta-se de sementes e pequenos frutos. É encontrado na mata primitiva e secundária, nos trechos de vegetação densa e sub-bosque. Possui vocalização em escala ascendente fortíssima, sendo a vocalização da fêmea mais longa que a do macho. É uma ave cinegética. Acasala de setembro a dezembro. Seu ninho no solo é muito pouco elaborado, constituido de algumas folhas sêcas, sob alguma folhagem ou ao lado de algum tronco; e sua postura consiste em 2 a 3 ovos de coloração rosa-púrpura, incubados num periodo médio de 19 dias. Apresenta camuflagem eficiente, em tons de marrom-acinzentado, com desenho críptico nas penas traseiras (rectrizes). Rápido vôo de fuga. A raça geográfica Crypturellus obsoletus griseiventris, também chamado de Inhambu poca-taquara na foto superior à direita, ocorre no Brasil, na região Amazônica; apresentando poucas diferenças quanto ao colorido geral, mas de vocalização bem diferenciada daquela da espécie C. obsoletus,do Sudeste e Sul do Brasil, que atinge até o Sul do Estado da Bahia, já na região Nordeste. Nessas duas regiões do Brasil, com a grande redução das áreas da Mata Atlântica primária, sendo substituida por Mata Atlântica secundária ou plantações de Pinus e Eucalyptus, contendo capoeiras ou sub-bosques de mata nativa, o Inhambu-guaçu apresentou um grande aumento populacional pela maior oferta de habitat favorável. Em detrimento de outro Tinamídeo, como o Macuco (Tinamus solitarius), o qual ocorre exclusivamente na Mata Atlântica primária Fonte: Wikipédia |
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